terça-feira, 30 de abril de 2013

Bem vindas ao blog Mãe Solteira


Meu nome é Isabela, tenho 28 anos e sou mãe solteira de um lindo menino de 2 anos chamado Lucas. 
Decidi criar esse blog para orientar outras mães solteiras, mostrar como é neu dia-a-dia com o Lucas, minhas experiencias e trocar informações. 
Espero que gostem!!!! 
Beijos, Bela e Lucas.



UM POUCO SOBRE O LUCAS....


Gente sei que é um pouco dificil contar tudo assim de uma vez mas eu vou tentar resumir um pouco sobre o amor da minha vida, a razão de eu estar viva hoje: meu filho lindo!!! 
Lucas André Lopes Santos, nasceu dia 18/04/2011 de parto cesarea, pesando 2,880Kg e medindo 49cm. Minha mãe filmou o parto, fotografou as primeiras horas e tudo. 
Depois que saimos do hospital eu tive depressão pós parto, mas essa parte eu falo depois pois é um assunto muito delicado e precisa de muito tempo pra contar tudo hehehehe..... Enfim, depois que sai da depressão é que comecei a curtir mesmo a maternidade. Nossa, era tudo muito novo e ao mesmo tempo tudo muito estranho.
Não amamentei por inumeros motivos mas o principal foi porque não tive a orientação certa sobre amamentação no hospital que o tive (outro assunto que muito em breve vou falar aqui). 
Quando o Lucas estava com 2 meses descobri que ele tem Dermatite Atópica (um problema de pele) e aí comecei a enfrentar outros problemas. Também vou falar muito sobre isso aqui pois enfrento essa dermatite todos os dias. 
Resumindo um pouco (se não fico o dia todo aqui hehehehe), o primeiro ano de vida dele foi tranquilo, ele quase não adoece (graças a Deus), é um menino super ativo, muito carinhoso e esperto!! 
Agora ele está na escolinha, periodo integral e adora. Já sabe contar até dez, fala as vogais e está começando a formar frases. 
Continua.........

DEPRESSÃO PÓS PARTO



Mais da metade das mamães depois do parto, entre o segundo e quarto dia, sentem-se mais sensíveis e cansadas, com uma tristeza sem motivo, choro fácil, irritabilidade e um sentimento de incapacidade de cuidar do filho, da casa e do marido. São sintomas que não interferem nas atividades e tarefas do dia-a-dia da mamãe e no seu relacionamento com as outras pessoas.
É uma depressão leve conhecida como “Blues post partum”. Pode durar poucos dias até 4 ou 5 semanas. Não requer uso de medicação e a mulher melhora espontaneamente com apoio familiar e sem intervenção médica ou psicológica. O melhor é que as mamães conversem sobre o que estão sentindo, sem se sentirem culpadas por estarem tristes.
São mínimas as possibilidades de uma depressão leve evoluir para uma depressão pós-parto mais grave. A depressão pós-parto propriamente dita inicia-se até o sexto mês após o parto e com sintomas mais severos. Atinge por volta de 15% das mulheres.
A mamãe sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, sentimento de culpa, com baixa auto estima e perda de sentido para a vida. Muitas vezes se acha incapaz de cuidar do seu bebê e passa a ter dificuldades de amamentá-lo e suprir suas necessidades básicas, não sendo capaz de cuidar dela própria também. Pode, em casos mais graves, tentar o suicídio, abandonar o bebê ou mesmo tentar matá-lo.
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Eu tive uma depressão muito forte, chorava o tempo todo, me sentia culpada por meu filho não mamar em mim e comecei a não querer cuidar dele. Cheguei até a pensar em abandona-lo (quando lembro disso me doi muito), demorou um pouco pra minha mãe perceber o que estava acontecendo comigo e quando ela percebeu os sintomas me ajudou. Consegui sair da depressão sozinha, sem precisar de ajuda médica. Conversei com minha mãe e minhas tias e fiz um tratamento espiritual (o que me ajudou muito). 

SINTOMAS


Alguns sintomas físicos podem ser observados como alterações gastrointestinais, intestino preso ou solto, boca ressecada,mania de limpeza,  dores de cabeça, insônia, alterações de apetite e perda do interesse por sexo. É uma doença incapacitante que só se resolve com uso de medicações antidepressivas e com acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
Não há como saber se uma mulher terá ou não depressão pós-parto. Algumas mulheres merecem maior atenção, como as que já tiveram algum tipo de depressão, que na gravidez anterior apresentaram depressão pós-parto, que não desejavam a gravidez ou passaram por momentos difíceis durante a gestação e podem colocar a culpa nos bebês.
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Bom como eu disse, meus sintomas inicias foram: choro constante e sem motivo aparente. Eu acordava chorando e passava o dia todo chorando. Esse foi o inicio de tudo, porque na maternidade meu leite não desceu, vim pra casa sem uma gota de leite e acabei dando formula pro Lucas em uma xuquinha, quando finalmente meu leite desceu ele já tinha acostumado com a xuquinha e não quis pegar o peito, eu tinha muito leite e começei a me culpar por não conseguir amamentar meu filho. Pra completar todas as visitas que vinham nos ver falavam que eu não podia deixar de amamentar porque se não meu filho ia ficar doente, não ia crescer direito nem pegar peso. Aquele papo foi me consumindo e quanto mais eu ficava desesperada mais ele se recusava a pegar o peito. Comecei então a tirar o leite na bombinha e complentar com a formula, aí apareceu outro síntoma da deressão, a mania de limpeza, comecei a lavar as mãos a cada minuto, achando que se não lavasse poderia passar alguma doença pro Lucas, minhas mãos ficaram quase em carne viva. Minha boca estava sempre seca e começou a ferir nos cantos. Eu sentia muita raiva do pai dele e minha mãe também falava nisso o tempo todo. Todo mundo que vinha nos visitar perguntava por ele e eu me seintia muito mal quando falava que ele não tinha vindo ver o lucas. 
Quando o Lucas estava com 20 dias eu acordei de manhã e falei pra mim mesma: não consigo mais, vou embora daqui. Levantei da cama determinada a ir embora, me arrumei e comecei a "arquitetar" minha fuga. Gente quero deixar claro também que nessa hora eu não esatava raciocinando direito, parecia que era outra pessoa que me controlava. Eu estava determinada em abandonar me filho porque achava que estava sendo uma pessima mãe pra ele e que ele ficaria melhor sem mim. Eu não tinha dinheiro e nem pra onde ir, mas achava que precisava sair de casa. Quando eu estava quase saindo pela porta minha tia me ligou e disse que queria falar comigo. Fui na casa dela e ela me perguntou porque eu queria abandonar meu filho. Gente, fiquei chocada, ninguém sabia dos meus "planos", eu não tinha falado com ninguém sobre isso, nem minha mãe fazia idéia do que se passava na minha cabeça. Como ela tinha descoberto??????????????????  Minha familia é Kardecista e uma amiga da minha tia(que eu não conheço nem nunca vi), ligou pra ela e disse que uma sobrinha dela que tinha tido filho a pouco tempo precisava de ajuda IMEDIATAMENTE, que se ela não correse pra me ajudareu iria embora e deixaria meu filho. Nossa até hoje me arrepio quando lembro disso. Eu desabei no colo da minha tia, chorei muito, pedi perdão e pedi ajuda. Nesse dia conversei com minha mãe e ela me ajudou muito. Comecei a fazer um tratamento espiritual e passava o dia fazendo orações, pedindo ajuda a Nossa Senhora. E ela me ajudou!! Me curei em pouco tempo, voltei a sorrir, comecei a curtir meu filho de verdade e desencanei de vez do "bicho da amamentação" hehehehe...... 

DICAS PARA NÃO CAIR EM DEPRESSÃO

MANTENHA O CONTROLE


Peça ajuda ao seu parceiro, à família e aos amigos para atender às necessidades do bebê.
Não esconda seus sentimentos. Converse sobre eles com seu parceiro, seus familiares e seus amigos.
Não faça grandes mudanças na sua vida durante a gravidez ou logo após o nascimento do bebê.
Não tente fazer tudo ou ser perfeita.
Reserve um tempo para sair, visitar os amigos ou ficar sozinha com o parceiro.
Repouse o máximo possível. Durma quando o bebê estiver dormindo.
Converse com outras mães ou procure um grupo de apoio.
O tratamento para a depressão pós-parto muitas vezes inclui medicamentos, terapia ou uma combinação dos dois.
Se você for diagnosticada com depressão, poderá precisar de acompanhamento nos próximos seis meses.
Existem vários tipos de medicamentos antidepressivos que podem ser dados a mães que estejam amamentando, incluindo paroxetina, sertralina e nortriptilina.
Consulte seu médico ou um enfermeiro para obter a indicação de um terapeuta. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia interpessoal (TIP) são tipos de terapia eficientes para tratar a depressão pós-parto.
Se você tem pensado em causar danos a si própria ou ao bebê, busque ajuda médica imediatamente.
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É gente a melhor saida pra não ter depressão é antes de tudo conversar com seu parceiro ou familiares. O apoio deles é muito importante nessa hora. 



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