quinta-feira, 2 de maio de 2013

VOLTANDO A TRABALHAR. COM QUEM DEIXAR O BEBE?



Quando a mãe trabalha fora já é muito difícil ter que deixar o bebe com outra pessoa, sendo mãe solteira essa decisão é mais difícil ainda.

Quando eu engravidei estava trabalhando e depois do período da licença maternidade a empresa me dispensou porque não tinha mais contrato na minha área. Fiquei em casa cuidando do Lucas até ele ter 1 ano e 5 meses . Quando decidi voltar a trabalhar pensei muito em como deixaria ele, se seria com baba ou em uma creche?

Eu não sou muito fã de deixar com babas, só se for uma pessoa muito conhecida da família e de muita, muita confiança. Como eu não tinha essa pessoa fui pra segunda opção. Comecei a pesquisar as creches da minha cidade, visitei umas 4 antes de decidir qual era a melhor e não me arrependo da minha decisão, achei uma creche ótima!!!

Ao decidir por uma creche, ao invés de uma babá que ficasse em casa com o Lucas, por exemplo, eu buscava aliar o convívio com outras crianças, a recreação e as atividades pedagógicas e educativas.
Os principais pontos que procurei seguir na decisão da escolha da creche foram:

ü  Estrutura- a que eu escolhi é em uma casa bem grande, espaçosa, com salas separadas por idade;

ü  Parquinho- essa questão é muito importante, temos que ver de perto o local onde nossos filhos(as) vão brincar. O parquinho é de grama sintética, separado em dois, um para os menores e o outro para as crianças com mais de 3 anos. Todos os brinquedos são de plástico ou borracha, nada de ferro enferrujado que pode machucar.

ü  Piscina- acho legal piscina em escolas, mas para crianças maiores, a que eu escolhi não tem piscina.

ü  Segurança- bom já vimos ou ouvimos varias historias de crianças sendo seqüestradas na porta da escola. A creche do Lucas tem um contrato que a mãe/ pai preenche com o nome das pessoas que podem buscá-lo. Nesse contrato eu coloquei apenas 3 nomes, o meu, da minha mãe e do meu irmão. Somente nós 3 podemos buscar o Lucas. Se eu um dia quiser adicionar outra pessoa terei que informar a direção pelo menos dois dias antes, passar o nome da pessoa e o numero do RG para ser colocado no contrato. Se um dia acontecer de nem uma das pessoas do contrato poder pegar ele e eu ligar lá e falar que outra pessoa vai ao lugar, eles não deixam.

ü  Salas separadas- quando o Lucas entrou na creche ele já sabia andar e ficou na sala de 1 ano. Os menores ficam em outra sala, agora o Lucas está na sala de 2 anos. Tem ainda a sala de refeição que tem cadeirões para os pequenos e mesas e cadeiras para os que já comem sozinhos. Cada sala tem duas monitoras e no máximo 10 crianças. 

ü  Atividades- hoje o Lucas está no maternal 1 já tem livro de atividades, toda sexta feira trás o caderno de dever de casa com algum desenho pra colorir (acho tão lindo rsrsr) e come o lanche da manhã na própria sala. A creche ainda oferece aulas de judô para os meninos e balé para as meninas (temos que pagar 30 reais a mais todo mês), eu ainda não deixei o Lucas fazer o judô, acho que ele é muito pequeno ainda.

ü  Alimentação- a creche oferece 4 refeições para os alunos do período integral. Lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e janta. Quando ele entrou todas as refeições eram oferecidas pela própria creche, agora que ele ta no maternal 1 ele leva o lanche da manhã de casa pois come na sala e não no refeitório.  O cardápio é feito por uma nutricionista (o filho dela também estuda lá) e é mudado a cada 6 meses. Esse cardápio é seguido por semana quando chega na quarta semana volta pra primeira.

ü  Mensalidade - como eu estava trabalhando o dia todo e o Lucas fica período integral o valor que pago hoje é até um pouco caro em comparação com outras creches que olhei, mas vale a pena porque onde ele está tem vários pontos que em outras creches não tem.

ü  Ambiente harmonioso e acolhedor- era a coisa mais importante pra mim. Sentir que as pessoas que trabalhavam ali o faziam por gosto e não só por necessidade de trabalhar. Sentir as pessoas felizes lá, entrosadas. E nessa questão não entra apenas “gostar de crianças”. É preciso gostar de educar, de conduzir com amor e respeito.

Eu senti meu coração em paz com a escolha que fiz. Eu achei nosso lugarzinho especial com base naquilo que eu acreditava e queria para o meu filho. Uma educação feita com amor e respeito a individualidade de cada criança.

Então, meu conselho quando se trata de escolher uma creche ou uma babá é o seguinte: siga o seu coração de mãe. Além dos pontos citados acima, escolha aquele lugar que te transmitir segurança em todos os aspectos e no qual você tenha liberdade de questionar, de saber, de participar. Afinal você estará deixando lá o seu bem mais precioso nesse mundo.


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